Um mau silencioso, tratado até pouco tempo como um tabu, responsável por ceifar a vida de 800 mil pessoas por ano em todo o mundo, e que cresceu sem que ninguém notasse - e perigosamente - 165% em 30 anos. Assim é o suicídio, a prática de tirar a própria vida. É essa a principal causa combatida pelo Setembro Amarelo, uma campanha nacional que busca alertar, combater e frear a prática e hábitos suicidas.
Em Banabuiú a campanha é endossada pelas iniciativas do Centro de Referência Psicossocial (Caps), que é coordenado pelo psicólogo Emerson Parente. Os profissionais do Centro vão trabalhar a temática de forma a fazer um trabalho educativo e de conscientização ao suicídio entre os jovens Banabuienses. De acordo com Emerson, entre as práticas previstas estão palestras e visitas escolares.
"As palestras tiveram início com a escola Celestino de Sousa sendo a primeira contemplada. Nas semanas que se seguem, nós ainda vamos fazer no Irmã Ruth e Liceu de Banabuiú. E finalizando com uma grande caminhada a favor da vida, que vai ocorrer no dia 27 de setembro, com saída do Caps pelas principais ruas e chegando na Praça 25 de Janeiro", explica o coordenador do Caps.
Números reforçam necessidade
O tema é relevante e pertinente. Antes tratado com descrição e sendo evitado na maioria das vezes em conversas de família e de profissionais, na atualidade, eventos como a série 13 Reasons Why, produzida pela Netflix, e o polêmico jogo Baleia Azul, reforçaram a necessidade de se discutir o assunto. Os números de pesquisas, estudos e levantamentos anuais, também colaboram para essa tese.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda maior causa de morte de pessoas com idades entre 15 e 19 anos no mundo. No Brasil, entre 2000 e 2012, a taxa de suicídio de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos aumentou em 40%, enquanto entre jovens de 15 a 19 anos o índice cresceu 33%.
O Ministério da Saúde catalogou, entre 2007 e 2016. 106.374 casos de mortes por suicídio. Em 2016, 11.433 pessoas tiraram a própria vida. No ano anterior foram 11.178, o que representa um aumento de 2,28%. Os números mais atuais são referente a 2017, já que os dados compilados de 2018 só devem ser divulgados este mês.
Prevenir é possível
"Cerca de 90% dos suicídios são evitáveis. Temos um problema de saúde pública e podemos nos prevenir quanto a ele", afirma Robert Paris, presidente do Centro de Valorização da Vida (CVV). "Quanto mais falarmos sobre o assunto, mais pessoas conseguiremos ajudar", explicou à Agência Brasil.
Na opinião do psicólogo banabuense Emerson Parente, atentar contra a própria vida não é apenas um comportamento isolado onde morre só a própria pessoa, se tornando uma tragédia capaz de gerar situações que possibilitam sofrimento psicológico para aqueles que permanecem na vida e, completa ele, alguns traumas que são de certa forma insuperáveis.
"Então é importante que as pessoas entendam que o dom da vida é o maior dom que podemos ter enquanto civilização, dessa forma nós temos que mostrar que a vida é gostosa de se viver e por isso estamos reforçando a campanha para dizer um sim à vida e dizer de forma melhor".
Um mau silencioso, tratado até pouco tempo como um tabu, responsável por ceifar a vida de 800 mil pessoas por ano em todo o mundo, e que cresceu sem que ninguém notasse - e perigosamente - 165% em 30 anos. Assim é o suicídio, a prática de tirar a própria vida. É essa a principal causa combatida pelo Setembro Amarelo, uma campanha nacional que busca alertar, combater e frear a prática e hábitos suicidas.
Em Banabuiú a campanha é endossada pelas iniciativas do Centro de Referência Psicossocial (Caps), que é coordenado pelo psicólogo Emerson Parente. Os profissionais do Centro vão trabalhar a temática de forma a fazer um trabalho educativo e de conscientização ao suicídio entre os jovens Banabuienses. De acordo com Emerson, entre as práticas previstas estão palestras e visitas escolares.
"As palestras tiveram início com a escola Celestino de Sousa sendo a primeira contemplada. Nas semanas que se seguem, nós ainda vamos fazer no Irmã Ruth e Liceu de Banabuiú. E finalizando com uma grande caminhada a favor da vida, que vai ocorrer no dia 27 de setembro, com saída do Caps pelas principais ruas e chegando na Praça 25 de Janeiro", explica o coordenador do Caps.
Números reforçam necessidade
O tema é relevante e pertinente. Antes tratado com descrição e sendo evitado na maioria das vezes em conversas de família e de profissionais, na atualidade, eventos como a série 13 Reasons Why, produzida pela Netflix, e o polêmico jogo Baleia Azul, reforçaram a necessidade de se discutir o assunto. Os números de pesquisas, estudos e levantamentos anuais, também colaboram para essa tese.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda maior causa de morte de pessoas com idades entre 15 e 19 anos no mundo. No Brasil, entre 2000 e 2012, a taxa de suicídio de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos aumentou em 40%, enquanto entre jovens de 15 a 19 anos o índice cresceu 33%.
O Ministério da Saúde catalogou, entre 2007 e 2016. 106.374 casos de mortes por suicídio. Em 2016, 11.433 pessoas tiraram a própria vida. No ano anterior foram 11.178, o que representa um aumento de 2,28%. Os números mais atuais são referente a 2017, já que os dados compilados de 2018 só devem ser divulgados este mês.
Prevenir é possível
"Cerca de 90% dos suicídios são evitáveis. Temos um problema de saúde pública e podemos nos prevenir quanto a ele", afirma Robert Paris, presidente do Centro de Valorização da Vida (CVV). "Quanto mais falarmos sobre o assunto, mais pessoas conseguiremos ajudar", explicou à Agência Brasil.
Na opinião do psicólogo banabuense Emerson Parente, atentar contra a própria vida não é apenas um comportamento isolado onde morre só a própria pessoa, se tornando uma tragédia capaz de gerar situações que possibilitam sofrimento psicológico para aqueles que permanecem na vida e, completa ele, alguns traumas que são de certa forma insuperáveis.
"Então é importante que as pessoas entendam que o dom da vida é o maior dom que podemos ter enquanto civilização, dessa forma nós temos que mostrar que a vida é gostosa de se viver e por isso estamos reforçando a campanha para dizer um sim à vida e dizer de forma melhor".