Famílias de pescadores de Banabuiú foram beneficiadas com a doação de canoas. Foram dez famílias sorteadas, cada uma, com um barco para pesca. A solenidade aconteceu na última segunda-feira (4) no Cras Vale das Borboletas no bairro Brasília. O prefeito Edinho Nobre; a primeira-dama, Cleide Nobre, e o secretário de Pesca, Miguel Brasileiro, estiveram presentes, ao lado de vereadores e lideranças do bairro.
Num primeiro instante, pode parecer uma notícia simples, de uma ação com várias outras quaisquer, certo? Errado. Detalhes impregnados nessa iniciativa ditam o tom de seu diferencial. A principal delas está no próprio fato em si. A doação de canoas acontece para famílias carentes, gente que nasceu sabendo fazer uma só coisa na vida: pescar, e que tiram deste ofício o sustento da família e dos filhos.
Muitos destes pescadores vivem na Vila dos Marianos, uma comunidade isolada da cidade que por anos a fio, em gestões anteriores, foram carentes de serviço público e de assistência. Essa condicionante tornou a Vila, ao longo dos anos, um bairro essencialmente pobre e carente formado por pescadores, a grande maioria analfabeto. Todos que vivem ali só sabem pescar. Sustentam famílias numerosas, muitas vezes com quatro, cinco filhos, muitas vezes apenas com o dinheiro da venda de peixes, que ainda acontece até hoje porta a porta, nas ruas do Centro da cidade.
Um outro fato pouco conhecido é que nos anos anteriores em que a seca apertou de vez, e a pesca acabou escassa e prejudicada em função de rios secos e em volume morto, muitos pescadores sem ter dinheiro para as necessidades básicas, chegaram a vender as canoas para poder arrecadar algum valor e comprar alimento para a família. Com a mudança dos tempos, a chegada de chuva e um inverno um pouco melhor, eles não tinham canoas. É uma situação chocante, que expõe a fragilidade financeira daquelas famílias. Por causa disso, a doação evidencia uma ação de amparo muito importante. Somente quem vive disso e precisava de alguma ajuda, sabe o que a doação dos barcos significa.
Além de tudo o que já foi exposto, é preciso considerar que embora seja entendida mais fortemente como uma ação assistencial, as canoas representam também um suporte ao trabalho destes pescadores, afinal, eles moram à beira do açude, que é nada menos do que o terceiro maior açude do Ceará, com uma capacidade hídrica incrível, podendo, por tanto, proporcionar uma pesca generosa, possibilitando aos pescadores um bom rendimento e boas vendas.
Foram contemplados com a ação os pescadores:
- Josélio Pereira da Silva (Neguinho)
- Raimundo Nonato Gomes Rabelo
- Antônio Raimundo da Silva Santos ("fuscão")
- Carlos Antônio da Silva ("Pipinha")
- Benedito Rodrigues Santos (Cesa)
Francisco Gomes Silva ("mamá da Brasília")
- José Maria da Silva Pereira (Pipoca)
- Joaquim Bezerra da Silva
- Raimundo Nonato Bezerra de Melo
- José Rogério da Silva
Todas as canoas foram fabricadas com recursos próprios. A doação às famílias aconteceu por meio de sorteio. Em seu discurso o prefeito Edinho Nobre, na solenidade de entrega das canoas, reafirmou seu compromisso com os pescadores e disse que muito em breve vai entregar mais 50 barcos para a comunidade. O secretário de pesca, Miguel Brasileiro, acompanhado de seu assessor, Pastor Antônio Alves, também destacou o trabalho da secretaria de acompanhamento, assistência e reforço às atividades pesqueiras do Município.
Famílias de pescadores de Banabuiú foram beneficiadas com a doação de canoas. Foram dez famílias sorteadas, cada uma, com um barco para pesca. A solenidade aconteceu na última segunda-feira (4) no Cras Vale das Borboletas no bairro Brasília. O prefeito Edinho Nobre; a primeira-dama, Cleide Nobre, e o secretário de Pesca, Miguel Brasileiro, estiveram presentes, ao lado de vereadores e lideranças do bairro.
Num primeiro instante, pode parecer uma notícia simples, de uma ação com várias outras quaisquer, certo? Errado. Detalhes impregnados nessa iniciativa ditam o tom de seu diferencial. A principal delas está no próprio fato em si. A doação de canoas acontece para famílias carentes, gente que nasceu sabendo fazer uma só coisa na vida: pescar, e que tiram deste ofício o sustento da família e dos filhos.
Muitos destes pescadores vivem na Vila dos Marianos, uma comunidade isolada da cidade que por anos a fio, em gestões anteriores, foram carentes de serviço público e de assistência. Essa condicionante tornou a Vila, ao longo dos anos, um bairro essencialmente pobre e carente formado por pescadores, a grande maioria analfabeto. Todos que vivem ali só sabem pescar. Sustentam famílias numerosas, muitas vezes com quatro, cinco filhos, muitas vezes apenas com o dinheiro da venda de peixes, que ainda acontece até hoje porta a porta, nas ruas do Centro da cidade.
Um outro fato pouco conhecido é que nos anos anteriores em que a seca apertou de vez, e a pesca acabou escassa e prejudicada em função de rios secos e em volume morto, muitos pescadores sem ter dinheiro para as necessidades básicas, chegaram a vender as canoas para poder arrecadar algum valor e comprar alimento para a família. Com a mudança dos tempos, a chegada de chuva e um inverno um pouco melhor, eles não tinham canoas. É uma situação chocante, que expõe a fragilidade financeira daquelas famílias. Por causa disso, a doação evidencia uma ação de amparo muito importante. Somente quem vive disso e precisava de alguma ajuda, sabe o que a doação dos barcos significa.
Além de tudo o que já foi exposto, é preciso considerar que embora seja entendida mais fortemente como uma ação assistencial, as canoas representam também um suporte ao trabalho destes pescadores, afinal, eles moram à beira do açude, que é nada menos do que o terceiro maior açude do Ceará, com uma capacidade hídrica incrível, podendo, por tanto, proporcionar uma pesca generosa, possibilitando aos pescadores um bom rendimento e boas vendas.
Foram contemplados com a ação os pescadores:
- Josélio Pereira da Silva (Neguinho)
- Raimundo Nonato Gomes Rabelo
- Antônio Raimundo da Silva Santos ("fuscão")
- Carlos Antônio da Silva ("Pipinha")
- Benedito Rodrigues Santos (Cesa)
Francisco Gomes Silva ("mamá da Brasília")
- José Maria da Silva Pereira (Pipoca)
- Joaquim Bezerra da Silva
- Raimundo Nonato Bezerra de Melo
- José Rogério da Silva
Todas as canoas foram fabricadas com recursos próprios. A doação às famílias aconteceu por meio de sorteio. Em seu discurso o prefeito Edinho Nobre, na solenidade de entrega das canoas, reafirmou seu compromisso com os pescadores e disse que muito em breve vai entregar mais 50 barcos para a comunidade. O secretário de pesca, Miguel Brasileiro, acompanhado de seu assessor, Pastor Antônio Alves, também destacou o trabalho da secretaria de acompanhamento, assistência e reforço às atividades pesqueiras do Município.