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06-DEZ-2019

Produtores devem declarar vacina contra a Febre Aftosa até 13 de dezembro

Quem não declarar a vacina poderá estar sujeito a multas por não vacinação ou não declaração no prazo estabelecido por lei

Por José Avelino Neto 06/12/2019 #agricultura
Vai até o dia 13 de dezembro o prazo para produtores declararem a vacina aplicada em bovinos e bubalinos, durante a segunda fase da campanha contra a Febre Aftosa no estado. A declaração é obrigatória e quem não fizer poderá estar sujeito a punições da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri). Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a vacinação garante a erradicação e a prevenção da doença no Brasil e, em termos comerciais, evita que a doença sirva de justificativa para o fechamento de mercados para a carne brasileira.

A segunda fase da campanha foi até o dia 30 de novembro, para bovinos e bubalidos de até 24 meses. Após o fim do prazo, os produtores que vacinaram o rebanho tem 15 dias para realizarem a declaração. O processo pode ser feito em qualquer escritório da Adagri ou da Ematerce do Estado, ou ainda procurar a Secretaria de Agricultura. Basta o produtor levar a nota fiscal da compra da vacina.

De acordo com a Adagri, o produtor ou vacinador, após a realização da vacinação, deve apresentar a Declaração de Vacinação e por ocasião do preenchimento da declaração, deverão ser colhidas informações como a quantidade de animais de outras espécies existentes naquela propriedade. Ainda comforme a Adagri, quem não proceder conforme o orientado, poderá estar sujeito a multas por não vacinação ou não declaração no prazo estabelecido por lei.

O que é a Febre Aftosa?

A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa por meio do contato de objetos ou pessoas com a saliva, o líquido das aftas, o leite e as fezes de animais contaminados. Pode afetar bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos e animais silvestres com casco fendido (duas unhas). Raramente é transmitida para humanos.

Animais infectados apresentam febre, aftas na boca, nas tetas e entre as unhas. Caso esses sintomas sejam identificados é fundamental que o animal seja isolado e, de imediato, se contate o serviço veterinário oficial. Caso se confirme a doença, o animal terá de ser sacrificado.

(Com informações da Adagri, da Ematerce e da Agência Brasil)

 

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